terça-feira, 21 de setembro de 2010




Eva, A mãe de todos os viventes


Adão recebeu a tarefa de supervisionar toda a criação, mas Deus
declarou que não era bom que ficasse sozinho. De sua costela, Deus
criou a mulher e a apresentou como esposa para Adão, atingindo
assim o climax da criação (Gn 2.18-24). Eva não foi uma ideia tardia
ou repentina, mas uma parte indispensável do plano de Deus. Tanto
Adão como Eva foram criados "à imagem de Deus", colocados no
mundo para cuidar de todas as coisas que Ele havia criado.

A pureza e a inocência foram quebradas quando a serpente entrou em cena. Eva escolheu acritar na mentira de Satanás. Ela era livre para colocar sua vontade acima da de Deus e o fez. Quando ofereceu o fruto a seu marido, ele também desobedeceu. No Novo Testamento, Paulo explicou suas ações dizendo que Eva foi engodada, mas Adão comeu o fruto desobedecendo conscientemente (2 Co 11.3; 1 Tm 2.14). O casal, cheio de culpa, escondeu-se de Deus, tecendo para si roupas de folhas de figueira, a fim de cobrir sua vergonha. Eles não apenas quebraram seu ralacionamento com Deus, mas tambem o relacionamento entre si e com todas as gerações futuras, além da natureza sobre a qual deveriam dominar.


Deus amaldiçoou a serpente e a terra por culpa do homem e profetizou tristeza, trabalho pesado e morte para o primeiro casal. Para a mulher, dor na gestação e ao dar à luz e em seu relacionamento com o marido. Ela apresentaria resistencia à sua liderança na medida em que seu papel de líder também iria se distorcendo (Gn 3.16).

Expulsa de seu agradável lar, Eva concebeu e teve dois filhos. Sua alegria com o nascimento deles foi transformada em dor, como predito por Deus. Caim assassinou seu irmão Abel, desafiando a ordem de Deus com relação aos sacrificios, e o Senhor o baniu do Édem. Eva ficou sem filhos até que a graça de Deus, mais uma vez, a visitou dando-lhe outro filho. Sete, que veio a ser ancestral do Messias.

Eva permanece como um arquétipo do sexo feminino. Mesmo tendo sido criada a imagem de Deus (Gn 1.27), exerceu sua vontade ao desobecer o Criador (Gn 3.6), ousando desafiar sua autoridade. Desobediencia não é, em si, um motivo, mas pressupõe um motivo. Sua tentação não de foi meramente desobedecer, mas, em última análise, a de agir à sua maneira ou de obter o que desejava. A voz de Eva é como um aviso vindo de tem´pos antigos a toda mulher para que siga o caminho da obediencia. Ressoa como uma nota de esperança quando a mulher falha; ela encontra a justiça de Deus, mas também experimenta a sua graça (Rm 5.18-19).


Extraído da Bíblia da Mulher,

pág. 13