sábado, 9 de outubro de 2010

A OFERTA QUE AGRADA A DEUS




A Oferta que Agrada a Deus

Antes de procurar interpretar a atitude tanto de Caim quanto de Abel em oferecer um sacrifício a Deus, eu me atento na atitude de Adão. Seus filhos receberam instruções devidas para oferecer algo a Deus. Adão falhou a primeira vez em não obedecer às ordens de Deus, mas não falhou como pai. Ele soubera incutir na mente dos filhos o dever de cultuar a Deus. Mais ainda, ensinou-os a não apresentar-se a Deus com as mãos vazias (Dt 16.16). O valor do nosso culto a Deus não está no ato da nossa presença, (lembre-se, Caim também se apresentou a Deus) mas naquilo que vamos apresentar a Deus. Paulo também disse coisa semelhante, vejamos 1 Co 14.26. Deus se alegra com nossa sinceridade e voluntariedade quando nos apresentamos ante a Sua majestosa presença. Ele observa a maneira com que nos aproximamos do santo altar; o que nos motiva a comparecer. Isto tem peso ante Deus. Deus não está interessado em sofisticadas oferendas, Ele atenta para o nosso gesto de gratidão. (Pv 21.3). Caim e Abel se apresentam a Deus. Ambos com uma oferta. Os dois fazem o seu culto e sacrificam ao Senhor. Até então tudo transcorria normal, mas no final do “culto” deu pra sentir a diferença. Apenas um sacrifício é aceito, somente um tem cheiro suave que sobe às alturas penetram no santíssimo trono de Deus. O mesmo ocorre conosco em nossos dias. Entramos no templo para adorar, oferecemos o nosso culto a Deus e tudo parece normal, mas no final sentimos a diferença. No final das contas sabemos se nossa oferta foi aceita ou não. Se nosso louvor, nossas orações e súplicas subiram com cheiro suave, ou se não passaram do teto. Não é apenas a oferta, mas também a nossa maneira de ofertar conta. Diferentemente do que se costuma pensar, é importante observar que a resposta de Deus para os irmãos Caim e Abel não girou apenas em torno da natureza das ofertas que um e outro levaram ao Senhor; devemos observar a motivação por trás da oferta de cada um. O verso 4 diz que Abel trouxe das "primícias e da gordura" sua oferta ao Senhor, ou seja, ele deu o melhor ao Senhor. Quanto a Caim, ele também ofertou algo ao Senhor, mas não procurou fazê-lo com sinceridade. Em seu coração havia rivalidade, desprezo, ódio. Por isso o texto registra que Deus agradou-se "de Abel e de sua oferta". A idéia é que Deus agrada-se primeiro da atitude da pessoa, para depois agradar-se de sua oferta. O fato de Abel ter ofertado das "primícias e da gordura" do seu rebanho revela o desejo de seu coração de agradar ao Senhor, para quem conta mais a motivação do que o gesto de ofertar em si. Que Deus se agrade de nós e de nossas ofertas.




Aldenora O. de Carvalho
E-mail, msn, orkut: jorgealdenora@hotmail.com
Bacharel em Teologia, Filosofia
Especialização em gestão escolar.
Assembleia de Deus - Ig. Grande-MA.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

PEDIDOS DE UMA CRIANÇA

PEDIDOS DE UMA CRIANÇA

- Não tenham medo de ser firmes comigo. Prefiro assim. Isso faz com que eu me sinta mais seguro.
- Não me estraguem. Sei que não devo ter tudo que peço. Só estou experimentando vocês.
- Não deixem que eu adquira maus hábitos. Dependo de vocês para saber o que é certo ou errado.
- Não me corrijam com raiva nem o façam na presença de estranhos. Aprendo muito mais se falarem com calma e em particular.
- Não me protejam das consequencias dos meus erros. Às vezes, eu preciso aprender pelo caminho mais áspero.
- Não levem muito a sério as minhas pequenas dores. Necessito delas para obter a atenção que desejo.
- Não sejam irritantes ao me corrigir; se assim fizerem, eu provavelmente farei o contrário do que me pedem.
- Não façam promessas que não poderão cumprir, lembrem-se que isso me deixará profundamente desapontado.
- Não ponham muito à prova a minha honestidade. Sou facilmente tentado a dizer mentiras.
- Não me mostrem Deus carrancudo e vigantivo; isso me afastará Dele.
- Não desconversem quando faço perguntas senão procurarei na rua as espostas que não tive em casa.
- Não me mostrem pessoas perfeias e infalíveis. Ficarei muito chocado quando descobrir algum erro delas.
- Não digam que não conseguem me controlar. Eu julgarei que sou mais forte que vocês.
- Não digam que meus termos são bobos, e sim ajudem-me a compreendê-los.
- Não me tratem como uma pessoa sem personalidade. Lembrem-se de que tenho meu proprio jeito de ser.
- Não me apontem continuamente os defeitos das pessoas que me cercam. Isso criará em mim um espirito intolerante.
- Não se esqueçam de que eu gosto de experimenar as coisas por mim memo. Não queiram me ensinar tudo.
- Nunca desistam de ensinar o bem, mesmo que eu pareça não estar aprendendo. No futuro vocês verão em mim o fruto daquilo que plantaram.
Muito obrigado, papai, mamãe, por tudo o que fizeram por mim.

(Do livro "Educação: A Solução Está no Afeto",
de Gabriel Chalita.)